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A palavra “inefável” tem sua origem no latim “ineffabilis”, que é a junção da raiz “effaris” (falar, dizer, contar, predizer, anunciar) com o prefixo de negativa “in”. (FARIA, 2003, p. 337, 492). 

Assim, o adjetivo “inefável” se define como aquilo que não pode expressar em palavras. É um termo utilizado para identificar algo de origem divina ou transcendental e com atributos de beleza e perfeição tão superiores aos níveis terrenos que não pode ser expresso em palavras humanas. Que não se pode nomear ou descrever em razão de sua natureza. 

Diante de tais conceitos buscamos tudo aquilo que pudesse nos causar algum tipo de encanto que sequer soubéssemos explicar. O que nos extasiaria a ponto de congelar tudo ao nosso redor, exatamente como uma cena de filme. Um momento deslumbrante ou até estarrecedor. 

Pense agora também conosco, por um pequeno instante, em algo que lhe provoque grande prazer. O que nos deixa tão felizes a ponto de querermos que o relógio parasse por um instante... barulho de chuva, cheiro de terra molhada, vó chamando para comer pão de queijo que acabou de sair do forno, cheiro de roupa de cama limpa, o privilégio diário de um banho quente, um abraço demorado com o calor de um perdão, cheiro de café vindo da cozinha, crianças correndo pela casa em noite de Natal etc. 

A infinidade de sensações inexplicáveis vai desde as lembranças e vontades mais simples até as conquistas de sonhos que perduram muito tempo até se concretizarem. Em nossa busca por temáticas que representassem este emudecer e o “tirar o fôlego”, permeamos pelos fenômenos da natureza e todo o espetáculo que há entre céu e terra; pelo milagre do corpo humano e da vida, em todo esplendor da sua chegada até a angústia e a saudade da partida; os sonhos inexplicáveis e os lugares inimagináveis e toda a criatividade da arte que nos transporta com todo seu poder de transformação. 

Podemos dizer aqui que estamos falando do IMPOSSÍVEL. Afinal, como traduzir algo que simplesmente se contempla ou se sente como o amor; a saudade; a decepção; a dor; o sofrimento; a interrupção da felicidade; do conforto do acolher, do aceitar e do entender; da liberdade; do alívio de estar e de se sentir em paz? 

Os símbolos do inexprimível podem estar em forma de choro, de riso e do silêncio. Têm coisas que simplesmente são e existem. Arriscar traduzir uma sensação é tão desafiador quanto tentar definir todas as palavras que cabem dentro de uma lágrima. 

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Alice Levy

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Analu Corso

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Beatriz Pereira

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Cintia Kushi

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Georgia Kuchler

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Igor Ribeiro

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Juliana Pereira

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Lara Maria

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Maria Luiza Heinen

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Rhaiane Paloschi

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Aline Rezende

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Ana Thebaldi

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Betina Monteiro

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Clara Paim

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Giovana Milan

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Isabella Eccel

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Juliana Tavares

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Ligia Lugnani

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Matheus da Maia

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Thiago Strozak

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Amanda Manso

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André Amorim

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Bruna Rocha

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Eduarda Pasqualetto

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Giovanna Alencar

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Isabelle Miguez

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Jutyara Mendes

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Lorrainny Aquino

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Milena Sartor

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Victoria Zanon

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Amanda Cavalhieri

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Arthure Giraldo

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Camilla Matos

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Fernanda Santiago

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Gisele Pereira

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Jack Passos

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Karina Silva

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Luiza Souza

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Nicolas Santos

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Vilma Lago

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Amanda Vizentainer

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Beatriz Cardoso

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Carlos Ali

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Gabriela Carvalho

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Ian Barbosa

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João Vitor Souza

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Lavínia Brum

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Alice Levy

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Rafaela Theiss

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Wendell Colombani

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