COLEÇÃO TRANSFIGURADA

O surreal toma conta do imaginário, aquilo que não pode ser expresso em palavras, apenas sentido. O que era conhecido torna-se desfigurado, distante de qualquer relação com o normal, cotidiano.
A figura transfigurada alimenta-se do surreal para garantir sua existência, mudando de forma, derretendo-se aos olhos de quem observa. Uma figura transfigurada, estranha, desconhecida, que
habita o espaço entre o humano e o não humano, o lugar e o não lugar, sem pretensão de ser algo além do que é, sem vontade de encaixarse onde não pertence. Surreal, estranha, indefinida. Transfigurada é, assim, uma ponte para o inexplicável, um portal para o imaginário, onde a estranheza e o surreal se entrelaçam, desafiando as fronteiras da razão. E assim, na indefinição da transfiguração, encontramos a liberdade de explorar o inexplorado, de abraçar o desconhecido e de nos perdermos nas vastidões do surrealismo, onde a mente humana e o universo se encontram em um abraço efêmero e repleto de significados que ecoam, tomando forma.